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Marçal – Interpreta Bide e Marçal

Posted By: vozdobrasil
Marçal – Interpreta Bide e Marçal

Marçal – Interpreta Bide e Marçal (1978)
MP3 | 256 Kbps CBR | 64,45 MB | Covers
Oldies – Samba - Brazilian | Label: EMI

All songs written by the duo Bide and Marçal. In the recording were part of the choir: Chico Buarque, Clara Nunes, Cristina, Dona Ivone Lara, Elton Medeiros, Gisa Nogueira, Gonzaga Jr., João Nogueira, Martinho da Vila, Milton Nascimento, Miucha, Nosso Samba, Paulinho da Viola, Paulo Cesar Pinheiro and Roberto Ribeiro under the Regency of Maestro Nelsinho


Bide
Alcebíades Maia Barcelos, mais conhecido como Bide (Niterói, 25 de julho de 1902 - Rio de Janeiro, 18 de março de 1975).
Bide foi um dos freqüentadores das rodas de samba da Turma do Estácio do bairro carioca do Estácio e se aproximaria de sambistas que seriam responsáveis pela por injetar ao gênero uma cadência diferente do padrão próximo ao maxixe, típico naquela época. Com sambistas como Ismael Silva, Brancura, Mano Aurélio, Baiaco, Mano Rubem (seu irmão) e Heitor dos Prazeres, fundou a Deixa Falar - primeira escola de Samba do país.
Muitas idéias podem surgir numa roda de amigos na mesa de um bar. E foi numa roda dessas, no Botequim do Compadre, que o sapateiro Alcebíades "Bide" Barcelos e seus amigos do Estácio de Sá, um bairro do Rio, criaram a primeira escola de samba do mundo, a Deixa Falar. Isto foi em 12 de agosto de 1928.
Pouco tempo depois ele aprontava mais uma, desta vez sozinho. Resolveu acrescentar o surdo, instrumento de orquestra, na bateria da escola. Nascia o samba carnavalesco.
"Naquela época não tinha surdo em escola de samba. Era só pandeiro e tamborim. Precisava do surdo para chamar atenção do coro que ia na frente e manter o ritmo. Por isso fiz quatro surdos de latas grandes e redondas de manteiga. No carnaval seguinte, todo mundo veio do mesmo jeito", costumava contar o compositor, que morreu em 1975.
Bide nasceu no dia 25 de julho de 1902. Com certeza muita gente nunca ouviu nada a seu respeito, mas já cantou muitas de suas composições sem saber, como por exemplo: 'Quem canta seus males espanta', 'O palhaço o que é?' e 'Agora é cinza', entre centenas de outras. Ele nasceu na Rua da Consolação, em Niterói, e foi morar no Estácio, aos 8 anos.
Como sapateiro, Bide era um ótimo compositor, e por causa desta sua primeira composição, Malandragem, caiu nas graças do público e de Francisco Alves. "O Chico ouviu esta música e foi me procurar. Naquela época ele não tinha nem carro", revelou Bide a Juarez Barroso, do Jornal do Brasil, em 1966.
Francisco Alves gravou Malandragem, chamou Bide para tocar piano na faixa e "deu uma de malandro" - assinou como sua a canção do jovem sapateiro. A música estourou no carnaval de 1928 na voz de Francisco, que com ela conheceu o sucesso.
Suas composições também foram gravadas por Carmen Miranda, Carlos Galhardo, Ataulfo Alves e Orlando Silva, entre vários outros cantores. Além disso, Bide foi o ritmista da "Rádio Nacional" por quase 30 anos. Apesar de tanto sucesso, ele morreu discretamente, quase cego, paralítico e pobre. Ele dizia que na sua época, música não dava dinheiro _"a gente fazia sucesso, mas vendia pouco, a gente nunca teve sorte mesmo".

Mestre Marçal

Nilton Delfino Marçal, mais conhecido como Mestre Marçal, (Rio de Janeiro, 1930 — Rio de Janeiro, 9 de abril de 1994) foi um diretor de bateria e cantor brasileiro.
Era filho do consagrado compositor Armando Marçal, que se notabilizou ao fazer músicas com outro importante compositor, Alcebíades Barcellos, o Bide ( que era o seu pai).
Durante muitos anos foi diretor de bateria da GRES Portela. Após esse período, Marçal fez trabalhos como cantor, mas sem deixar o Carnaval de lado. Alguns de seus discos tinham a temática das Escolas de Samba, como A Fantástica Bateria de Mestre Marçal, e seu último trabalho, Sambas-Enredo de Todos os Tempos.
Também atuou como comentarista dos desfiles de Escolas de Samba, pela Rede Manchete.
Filho do percussionista, sambista e fundador da escola de samba Estácio Armando Vieira Marçal e pai do também percussionista Marçalzinho, Mestre Marçal foi um dos mais consagrados mestres de bateria e percussão da música brasileira, uma quase unanimidade entre os músicos. Começou tocando tamborim na escola Recreio de Ramos, em seguida foi para a Unidos da Capela, Império Serrano e Portela, onde ficou por mais de 20 anos mas saiu em 1980, depois de desentendimentos com o presidente da escola. Passou alguns meses na Viradouro e desfilou pela Mangueira. Fora do universo das escolas de samba, foi presença constante em estúdios de gravação. Participou de todos os discos de Beth Carvalho, tocou com Chico Buarque, Alcione e praticamente todos os grandes nomes da MPB. Gravou oito discos individuais, onde, além de percussionista e compositor, atuava também como cantor, emprestando à voz suas habilidades rítmicas por meio de inusitadas e criativas divisões. Mestre Marçal gravou sambas como "A Primeira Vez", "Meu Primeiro Amor", "Que Bate-fundo É Esse?", "Meu Sofrer", "Agora É Cinza" (da dupla Bide/ Marçal, o pai). Ganhou o título de Cidadão Samba em 1982.

Todas as músicas são de autoria da dupla Bide e Marçal. Na gravação fizeram parte do coro: Chico Buarque, Clara Nunes, Cristina, Dona Ivone Lara, Elton Medeiros, Gisa Nogueira, Gonzaga Jr., João Nogueira, Martinho da Vila, Milton Nascimento, Miucha, Nosso Samba, Paulinho da Viola, Paulo Cesar Pinheiro e Roberto Ribeiro sob a regência do Maestro Nelsinho



Tracklist



01. Agora é cinza / Meu primeiro amor / A primeira vez / A carta
02. Barão das cabrochas / Que bate-fundo é esse
03. Tua beleza / Não diga a ela minha residência
04. Foi você / Tu não sabes mais o que há de querer / Velho Estácio
05. Sorrir / Louca pela boemia / Nunca mais / Meu sofrer
06. Violão amigo / Se ela não vai chorar, nem eu
07. Madalena / Olha a sua vida / Você foi embora / Agora é cinza


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